quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

  ‎"Você é mais que um corpo para ser usado, você é um coração para ser amado. Então,se valorize, sempre!"

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

As músicas são como as pessoas


Algumas com ritmo interessante,


encantam pelo tom, 

mas são vazias, repetitivas e enjoativas.


outras possuem conteúdo, sentimentos, valores,
mas são bregas 



 




algumas outras até parecem que foram feitas para nós,

domingo, 19 de fevereiro de 2012

‎"E quem tem Deus no coração sabe que, não a mal que 


vingue, nem inveja que maltrate, nem inimigos. Por 


que pra todo mal, há cura. ''









         Se você tá pensando em pular carnaval , 

          use a máscara que você usa na igreja. 

    De : Mara Carolinne

"Hoje eu acordei numa casa diferente, num quarto diferente, sem nenhuma muleta, sem nenhuma maquiagem, meus amigos estão ocupados, meus pais não podem sofrer por mim. Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz"
Tati Bernardi
 
          A amizade acaba , quando você percebe que o amigo é só VOCÊ !
Aprendi que nem sempre o melhor é vencer
que as vezes , o melhor é perder
do que ganhar e depois sofrer .
Pois só quem sofreu , pode avaliar a dor
só quem perdeu , sabe a falta que lhe causou.


Trecho da música do Professor Isamel .

sábado, 18 de fevereiro de 2012


Amigos são presentes de Deus.
São as lembranças da infância, da escola, ou do dia de ontem.
É a coluna mais forte que sustenta a sua estrutura.
Amigos são aqueles que te fazem feliz e que te apóiam sempre, que, mesmo não dizendo, te amam acima de qualquer coisa e fariam tudo só por você!
Ter um amigo é como ter tudo na vida, é o significado mais próximo da palavra felicidade!

Sabe porque as pessoas te criticam ?
Porque criticar é mais fácil do que fazer melhor !

"Jamais desconsidere a maravilha das suas lágrimas. Elas podem ser águas curativas e uma fonte de alegria. Algumas vezes são as melhores palavras que o coração pode falar."
A Cabana - William P. Young

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


Eu não sei mais viver sem Tua presença
Como a terra precisa da chuva preciso de Ti
Os Teus olhos são como fogo
Teu olhar me consumiu
Teu amor não me condenou, me conquistou
Eu pertenço a Ti, Teu sangue me comprou
Com cordas de amor, Você me amarrou
Estou presa ao Teu amor
Com cordas de amor Você me amarrou
Com cordas de amor Você me amarrou
Teu olhar me capturou, Teu olhar me capturou
Jesus, Jesus
Eu não vou te deixar
Eu pertenço a Ti Jesus
Teu amor me capturou

Jesus
Interessante né , muita gente enche a  boca por aí  pra falar mal no nosso estado . Como se ele fosse o único lugar onde tem problemas , corrupções , problemas ambientais ;entre outras coisas que já sabemos...mas , esquecem também que o Piauí é uma terra linda , uma estado onde possui paisagens deslumbrantes, lugares únicos e extraordinários de tão belos . Piauí possui tantas riquezas naturais e culturais que deixa marcado por quem por aqui passa ,o encontro dos rios , ah  como eu me sinto feliz de viver aqui !
E não , eu não escolheria viver em nenhum outro lugar ,porque eu amo meu Piauí  minha terra querida ! Então é isso ,e  você que não conhece não fale mal , cale sua boca ao invés de falar tanta besteira por aí , Se não gosta aprenda ao menos a  respeitar . Nosso estado é maravilhoso . eu te amo meu Piauí . Um grande abraço .
Não tem nada melhor do que começar o dia , agradeçendo a Deus que nos criou e que nos concede mais uma oportunidade de estar vivo e com saúde , então : BOM DIA PAPAI DO CÉU  E OBRIGADA POR MAIS UM DIA DE VIDA =D 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


A mulher interessante não é propriamente bonita, mas tem personalidade, tem postura, tem um enigma no fundo dos olhos e uma malícia que inquieta a todos quando sorri .. As pessoas se questionam: o que é que essa mulher tem?! Ela tem algo. Pronome indefinido: algo. Ficar bonitinha, muitas conseguem, mas ter algo é para poucas. ;)
De: Marianne Vaz
Quem foi que nunca ouviu a velha frase de que : ADOLESCENTE É UM ABORRECENTE ?
Eu discordo totalmente , a adolescência é uma fase linda nas nossas vidas . A fase em que descobrimos várias coisas , experimentamos novas sensações , sentimentos novos , tudo novo . Na verdade,é uma fase de mudanças ,transição .Você tá deixando de ser uma criança e está se tornando mais maduro...
 Realmente, também é uma fase que requer muito juízo , requer muitos conselhos e tudo mais . Mas só te digo uma coisa . Curta sua adolescência,e curta bem ! Porque ser adolescente só é uma fase da vida e ela vai passar  . É uma fase linda em nossas vidas , então curta muito , curta bastante ,mas curta do jeito certo , com moderaçaõ .Não fazendo tudo que der na sua " telha" , pense , pense pouco ou pense muito, o importante é que pense  antes de fazer alguma coisa , pois suas escolhas vão definir muitas coisas boas ou erradas que você fez ou deixou de fazer pro resto das suas vidas , então é isso E se Deus estiver no controle da tua vida , então vai ser melhor ainda , só paz , amor e muita bênção. Viva a adolescência !

 Aí vai o meu texto predileto , uma das maiores obras de 
Conto de Lygia Fagundes Telles,espero que também gostem.


ELA SUBIU sem pressa a tortuosa ladeira. À medida que avançava, as casas iam rareando, modestas casas espalhadas sem simetria e ilhadas em terrenos baldios. No meio da rua sem calçamento, coberta aqui e ali por um mato rasteiro, algumas crianças brincavam de roda. A débil cantiga infantil era a única nota viva na quietude da tarde. Ele a esperava encostado a uma árvore. Esguio e magro, metido num largo blusão azul-marinho, cabelos crescidos e desalinhados, tinham um jeito jovial de estudante. - Minha querida Raquel. Ela encarou-o, séria. E olhou para os próprios sapatos. - Vejam que lama. Só mesmo você inventaria um encontro num lugar destes. Que idéia, Ricardo, que idéia! Tive que descer do taxi lá longe, jamais ele chegaria aqui em cima Ele sorriu entre malicioso e ingênuo. - Jamais, não é? Pensei que viesse vestida esportivamente e agora me aparece nessa elegância...Quando você andava comigo, usava uns sapatões de sete-léguas, lembra? - Foi para falar sobre isso que você me fez subir até aqui? - perguntou ela, guardando as luvas na bolsa. Tirou um cigarro. - Hem?! - Ah, Raquel... - e ele tomou-a pelo braço rindo. - Você está uma coisa de linda. E fuma agora uns cigarrinhos pilantras, azul e dourado...Juro que eu tinha que ver uma vez toda essa beleza, sentir esse perfume. Então fiz mal? - Podia ter escolhido um outro lugar, não? – Abrandara a voz – E que é isso aí? Um cemitério?Ele voltou-se para o velho muro arruinado. Indicou com o olhar o portão de ferro, carcomido pela ferrugem. - Cemitério abandonado, meu anjo. Vivos e mortos, desertaram todos. Nem os fantasmas sobraram, olha aí como as criancinhas brincam sem medo – acrescentou, lançando um olhar às crianças rodando na sua ciranda. Ela tragou lentamente. Soprou a fumaça na cara do companheiro. Sorriu. - Ricardo e suas idéias. E agora? Qual é o programa? Brandamente ele a tomou pela cintura. - Conheço bem tudo isso, minha gente está enterrada aí. Vamos entrar um instante e te mostrarei o pôr do sol mais lindo do mundo. Perplexa, ela encarou-o um instante. E vergou a cabeça para trás numa risada. - Ver o pôr do sol!...Ah, meu Deus...Fabuloso, fabuloso!...Me implora um último encontro, me atormenta dias seguidos, me faz vir de longe para esta buraqueira, só mais uma vez, só mais uma! E para quê? Para ver o pôr do sol num cemitério... Ele riu também, afetando encabulamento como um menino pilhado em falta. - Raquel minha querida, não faça assim comigo. Você sabe que eu gostaria era de te levar ao meu apartamento, mas fiquei mais pobre ainda, como se isso fosse possível. Moro agora numa pensão horrenda, a dona é uma Medusa que vive espiando pelo buraco da fechadura... - E você acha que eu iria? - Não se zangue, sei que não iria, você está sendo fidelíssima. Então pensei, se pudéssemos conversar um instante numa rua afastada...- disse ele, aproximando-se mais. Acariciou-lhe o braço com as pontas dos dedos. Ficou sério. E aos poucos, inúmeras rugazinhas foram se formando em redor dos seus olhos ligeiramente apertados. Os leques de rugas se aprofundaram numa expressão astuta. Não era nesse instante tão jovem como aparentava. Mas logo sorriu e a rede de rugas desapareceu sem deixar vestígio. Voltou-lhe novamente o ar inexperiente e meio desatento –Você fez bem em vir. - Quer dizer que o programa... E não podíamos tomar alguma coisa num bar? - Estou sem dinheiro, meu anjo, vê se entende. - Mas eu pago. - Com o dinheiro dele? Prefiro beber formicida. Escolhi este passeio porque é de graça e muito decente, não pode haver passeio mais decente, não concorda comigo? Até romântico. Ela olhou em redor. Puxou o braço que ele apertava. - Foi um risco enorme Ricardo. Ele é ciumentíssimo. Está farto de saber que tive meus casos. Se nos pilha juntos, então sim, quero ver se alguma das suas fabulosas idéias vai me consertar a vida. - Mas me lembrei deste lugar justamente porque não quero que você se arrisque, meu anjo. Não tem lugar mais discreto do que um cemitério abandonado, veja, completamente abandonado – prosseguiu ele, abrindo o portão. Os velhos gonzos gemeram. – Jamais seu amigo ou um amigo do seu amigo saberá que estivemos aqui. - É um risco enorme, já disse . Não insista nessas brincadeiras, por favor. E se vem um enterro? Não suporto enterros. - Mas enterro de quem? Raquel, Raquel, quantas vezes preciso repetir a mesma coisa?! Há séculos ninguém mais é enterrado aqui, acho que nem os ossos sobraram, que bobagem. Vem comigo, pode me dar o braço, não tenha medo... O mato rasteiro dominava tudo. E, não satisfeito de ter se alastrado furioso pelos canteiros, subira pelas sepulturas, infiltrando-se ávido pelos rachões dos mármores, invadira alamedas de pedregulhos esverdinhados, como se quisesse com a sua violenta força de vida cobrir para sempre os últimos vestígios da morte. Foram andando vagarosamente pela longa alameda banhada de sol. Os passos de ambos ressoavam sonoros como uma estranha música feita do som das folhas secas trituradas sobre os pedregulhos. Amuada mas obediente, ela se deixava conduzir como uma criança. Às vezes mostrava certa curiosidade por uma ou outra sepultura com os pálidos medalhões de retratos esmaltados. - É imenso, hem? E tão miserável, nunca vi um cemitério mais miserável, é deprimente – exclamou ela atirando a ponta do cigarro na direção de um anjinho de cabeça decepada.- Vamos embora, Ricardo, chega. - Ah, Raquel, olha um pouco para esta tarde! Deprimente por quê? Não sei onde foi que eu li, a beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da tarde, está no crepúsculo, nesse meio-tom, nessa ambigüidade. Estou lhe dando um crepúsculo numa bandeja e você se queixa.- Não gosto de cemitério, já disse. E ainda mais cemitério pobre. Delicadamente ele beijou-lhe a mão. - Você prometeu dar um fim de tarde a este seu escravo. - É, mas fiz mal. Pode ser muito engraçado, mas não quero me arriscar mais. - Ele é tão rico assim? - Riquíssimo. Vai me levar agora numa viagem fabulosa até o Oriente. Já ouviu falar no Oriente? Vamos até o Oriente, meu caro...Ele apanhou um pedregulho e fechou-o na mão. A pequenina rede de rugas voltou a se estender em redor dos seus olhos. A fisionomia, tão aberta e lisa, repentinamente escureceu, envelhecida. Mas logo o sorriso reapareceu e as rugazinhas sumiram.- Eu também te levei um dia para passear de barco, lembra? Recostando a cabeça no ombro do homem, ela retardou o passo. - Sabe Ricardo, acho que você é mesmo tantã...Mas, apesar de tudo, tenho às vezes saudade daquele tempo. Que ano aquele! Palavra que, quando penso, não entendo até hoje como agüentei tanto, imagine um ano. - É que você tinha lido A dama das Camélias, ficou assim toda frágil, toda sentimental. E agora? Que romance você está lendo agora. Hem?- Nenhum - respondeu ela, franzindo os lábios. Deteve-se para ler a inscrição de uma laje despedaçada: - A minha querida esposa, eternas saudades - leu em voz baixa. Fez um muxoxo.- Pois sim. Durou pouco essa eternidade. Ele atirou o pedregulho num canteiro ressequido. Mas é esse abandono na morte que faz o encanto disto. Não se encontra mais a menor intervenção dos vivos, a estúpida intervenção dos vivos. Veja- disse, apontando uma sepultura fendida, a erva daninha brotando insólita de dentro da fenda -, o musgo já cobriu o nome na pedra. Por cima do musgo, ainda virão as raízes, depois as folhas...Esta a morte perfeita, nem lembrança, nem saudade, nem o nome sequer. Nem isso.Ela aconchegou-se mais a ele. Bocejou. - Está bem, mas agora vamos embora que já me diverti muito, faz tempo que não me divirto tanto, só mesmo um cara como você podia me fazer divertir assim – Deu-lhe um rápido beijo na face. - Chega Ricardo, quero ir embora. - Mais alguns passos... - Mas este cemitério não acaba mais, já andamos quilômetros! – Olhou para atrás. – Nunca andei tanto, Ricardo, vou ficar exausta. - A boa vida te deixou preguiçosa. Que feio – lamentou ele, impelindo-a para frente. – Dobrando esta alameda, fica o jazigo da minha gente, é de lá que se vê o pôr do sol. – E, tomando-a pela cintura: - Sabe, Raquel, andei muitas vezes por aqui de mãos dadas com minha prima. Tínhamos então doze anos. Todos os domingos minha mãe vinha trazer flores e arrumar nossa capelinha onde já estava enterrado meu pai. Eu e minha priminha vínhamos com ela e ficávamos por aí, de mãos dadas, fazendo tantos planos. Agora as duas estão mortas. - Sua prima também? - Também. Morreu quando completou quinze anos. Não era propriamente bonita, mas tinha uns olhos...Eram assim verdes como os seus, parecidos com os seus. Extraordinário, Raquel, extraordinário como vocês duas...Penso agora que toda a beleza dela residia apenas nos olhos, assim meio oblíquos, como os seus.- Vocês se amaram? - Ela me amou. Foi a única criatura que...- Fez um gesto. – Enfim não tem importância. Raquel tirou-lhe o cigarro, tragou e depois devolveu-o - Eu gostei de você, Ricardo. - E eu te amei. E te amo ainda. Percebe agora a diferença? Um pássaro rompeu o cipreste e soltou um grito. Ela estremeceu. - Esfriou, não? Vamos embora. - Já chegamos, meu anjo. Aqui estão meus mortos. Pararam diante de uma capelinha coberta de alto a baixo por uma trepadeira selvagem, que a envolvia num furioso abraço de cipós e folhas. A estreita porta rangeu quando ele a abriu de par em par. A luz invadiu um cubículo de paredes enegrecidas, cheias de estrias de antigas goteiras. No centro do cubículo, um altar meio desmantelado, coberto por uma toalha que adquirira a cor do tempo. Dois vasos de desbotada opalina ladeavam um tosco crucifixo de madeira. Entre os braços da cruz, uma aranha tecera dois triângulos de teias já rompidas, pendendo como farrapos de um manto que alguém colocara sobre os ombro do Cristo. Na parede lateral, à direita da porta, uma portinhola de ferro dando acesso para uma escada de pedra, descendo em caracol para a catacumba. Ela entrou na ponta dos pés, evitando roçar mesmo de leve naqueles restos da capelinha. - Que triste é isto, Ricardo. Nunca mais você esteve aqui?Ele tocou na face da imagem recoberta de poeira. Sorriu melancólico. - Sei que você gostaria de encontrar tudo limpinho, flores nos vasos, velas, sinais da minha dedicação, certo? - Mas já disse que o que eu mais amo neste cemitério é precisamente esse abandono, esta solidão. As pontes com o outro mundo foram cortadas e aqui a morte se isolou total. Absoluta. Ela adiantou-se e espiou através das enferrujadas barras de ferro da portinhola. Na semi-obscuridade do subsolo, os gavetões se estendiam ao longo das quatro paredes que formavam um estreito retângulo cinzento. - E lá embaixo? - Pois lá estão as gavetas. E, nas gavetas, minhas raízes. Pó, meu anjo, pó- murmurou ele. Abriu a portinhola e desceu a escada. Aproximou-se de uma gaveta no centro da parede, segurando firme na alça de bronze, como se fosse puxá-la. – A cômoda de pedra. Não é grandiosa?Detendo-se no topo da escada, ela inclinou-se mais para ver melhor. - Todas estas gavetas estão cheias?- Cheias?... - Sorriu.- Só as que tem o retrato e a inscrição, está vendo? Nesta está o retrato da minha mãe, aqui ficou minha mãe- prosseguiu ele, tocando com as pontas dos dedos num medalhão esmaltado, embutido no centro da gaveta. Ela cruzou os braços. Falou baixinho, um ligeiro tremor na voz. - Vamos, Ricardo, vamos. - Você está com medo? - Claro que não, estou é com frio. Suba e vamos embora, estou com frio! Ele não respondeu. Adiantara-se até um dos gavetões na parede oposta e acendeu um fósforo. Inclinou-se para o medalhão frouxamente iluminado: - A priminha Maria Emília. Lembro-me até do dia em que tirou esse retrato. Foi umas duas semanas antes de morrer... Prendeu os cabelos com uma fita azul e vejo-a se exibir, estou bonita? Estou bonita?...- Falava agora consigo mesmo, doce e gravemente.- Não, não é que fosse bonita, mas os olhos...Venha ver, Raquel, é impressionante como tinha olhos iguais aos seus. Ela desceu a escada, encolhendo-se para não esbarrar em nada. - Que frio que faz aqui. E que escuro, não estou enxergando... Acendendo outro fósforo, ele ofereceu-o à companheira. - Pegue, dá para ver muito bem...- Afastou-se para o lado.- Repare nos olhos. - Mas estão tão desbotados, mal se vê que é uma moça...- Antes da chama se apagar, aproximou-a da inscrição feita na pedra. Leu em voz alta, lentamente.- Maria Emília, nascida em vinte de maio de mil oitocentos e falecida...- Deixou cair o palito e ficou um instante imóvel – Mas esta não podia ser sua namorada, morreu há mais de cem anos! Seu menti... Um baque metálico decepou-lhe a palavra pelo meio. Olhou em redor. A peça estava deserta. Voltou o olhar para a escada. No topo, Ricardo a observava por detrás da portinhola fechada. Tinha seu sorriso meio inocente, meio malicioso. - Isto nunca foi o jazigo da sua família, seu mentiroso? Brincadeira mais cretina! – exclamou ela, subindo rapidamente a escada. – Não tem graça nenhuma, ouviu? Ele esperou que ela chegasse quase a tocar o trinco da portinhola de ferro. Então deu uma volta à chave, arrancou-a da fechadura e saltou para trás. - Ricardo, abre isto imediatamente! Vamos, imediatamente! – ordenou, torcendo o trinco.- Detesto esse tipo de brincadeira, você sabe disso. Seu idiota! É no que dá seguir a cabeça de um idiota desses. Brincadeira mais estúpida! - Uma réstia de sol vai entrar pela frincha da porta, tem uma frincha na porta. Depois, vai se afastando devagarinho, bem devagarinho. Você terá o pôr do sol mais belo do mundo. Ela sacudia a portinhola. - Ricardo, chega, já disse! Chega! Abre imediatamente, imediatamente!- Sacudiu a portinhola com mais força ainda, agarrou-se a ela, dependurando-se por entre as grades. Ficou ofegante, os olhos cheios de lágrimas. Ensaiou um sorriso. - Ouça, meu bem, foi engraçadíssimo, mas agora preciso ir mesmo, vamos, abra... Ele já não sorria. Estava sério, os olhos diminuídos. Em redor deles, reapareceram as rugazinhas abertas em leque. - Boa noite, Raquel. - Chega, Ricardo! Você vai me pagar!... - gritou ela, estendendo os braços por entre as grades, tentando agarrá-lo.- Cretino! Me dá a chave desta porcaria, vamos!- exigiu, examinando a fechadura nova em folha. Examinou em seguida as grades cobertas por uma crosta de ferrugem. Imobilizou-se. Foi erguendo o olhar até a chave que ele balançava pela argola, como um pêndulo. Encarou-o, apertando contra a grade a face sem cor. Esbugalhou os olhos num espasmo e amoleceu o corpo. Foi escorregando. - Não, não... Voltado ainda para ela, ele chegara até a porta e abriu os braços. Foi puxando as duas folhas escancaradas. - Boa noite, meu anjo. Os lábios dela se pregavam um ao outro, como se entre eles houvesse cola. Os olhos rodavam pesadamente numa expressão embrutecida. - Não... Guardando a chave no bolso, ele retomou o caminho percorrido. No breve silêncio, o som dos pedregulhos se entrechocando úmidos sob seus sapatos. E, de repente, o grito medonho, inumano: - NÃO! Durante algum tempo ele ainda ouviu os gritos que se multiplicaram, semelhantes aos de um animal sendo estraçalhado. Depois, os uivos foram ficando mais remotos, abafados como se viessem das profundezas da terra. Assim que atingiu o portão do cemitério, ele lançou ao poente um olhar mortiço. Ficou atento. Nenhum ouvido humano escutaria agora qualquer chamado. Acendeu um cigarro e foi descendo a ladeira. Crianças ao longe brincavam de roda.


  A vida me ensinou , a não contar nada sobre ela pra outras pessoas, porque não há motivo nenhum a não ser expor o que o outro não precisa saber. A vida me ensinou que o que vivemos deve ser guardado por nós mesmo, porque as experiências passadas são nossa e ninguém mais, e nada vai mudá-las. A vida me ensinou que sem leitura ela se torna burra, tola, e torpe. A vida me ensinou a respeitar diferentes culturas sejam elas estrangeiras ou sejam elas das pessoas que estão ao seu lado. A vida me ensinou que as minha regras não podem ser tidas por outras pessoas, tem de serem feitas por eu mesma para mim mesma. A vida me ensinou a ser dura, fria e calculista. A vida me ensinou que não importa o quanto as pessoas não tenham, elas sempre querem dizer que tem para serem inseridas num meio. A vida me ensinou que amigos de verdade são sempre aqueles que não desapareceram com o tempo e resolvendo contar dar só 1! A vida me ensinou que quanto mais eu aprendo, mas descubro o nada que sei. A vida me ensinou que pessoas medíocres serão sempre medíocres e sempre vão querer ser mais que você ou tentar que alguém seja. A vida me ensinou tanta coisa e a ela nada ensinei. Desculpa vida! (Marianne Vaz)

Me chamo Sarah Yasmim Vaz de Lima , faço o 2º ano de Administração , tenho 17 anos e sou Piauiense , da cidade de Teresina com muito orgulho !
Amo a vida que tenho , sou evangélica  da igreja Batista, cristã protestante , sirvo a Deus com louvores  e com minha vida .
Depois do meu curso de Administração , vou prestar vestibular para Letras. Quem me conhece sabe o quanto eu amo , e quando me fascina a língua portuguesa , a arte de ensinar , ah isso é lindo e é o que eu quero para mim!
É o seguinte , a vida as vezes tem seus altos e baixos , mas nada que nós não possamos contornar , tudo que acontece na nossa vida  é pra nos fortalecer , em cada problema encontramos a oportunidade de recomeçar e fazer diferente . Não reclame da sua vida , viva a sua vida por mais que você  a ache difícil . Tem muita gente por aí com problemas muito piores que os seus   e contornam a vida  , não se deixando abater por tristezas, medo , angústias . . . tenham fé em Deus ! Ele é maior e é poderoso o suficiente para transformar as suas vidas !  É isso . Beijos , foi um prazer :)

Um sentimento natural
Que acontece com razão
É Deus quem escolhe
Quem vai se dar bem
A caminhada é igual
Seguindo a mesma direção
Pensando juntos nós vamos além
Lágrimas na vitória
Sempre na derrota ou glória
É luz na escuridão
Somos um só coração
Sempre vivo na memória
Faz parte da minha história
Nada vai nos separar
A amizade é tudo!
É se dar sem esperar
Nada em troca dessa união
É ter alguém pra contar
Na indecisão!
Nunca se desesperar
Sempre ali pra estender a mão
Maior valor não há!
É feito irmão! (2x)
Um sentimento natural
Que acontece com razão
É Deus quem escolhe
Quem vai se dar bem
A caminhada é igual
Seguindo a mesma direção
Pensando juntos nós vamos além
Lágrimas na vitória
Sempre na derrota ou glória
É luz na escuridão
Somos um só coração
Sempre vivo na memória
Faz parte da minha história
Nada vai nos separar
A amizade é tudo!
É se dar sem esperar
Nada em troca dessa união
É ter alguém pra contar
Na indecisão!
Nunca se desesperar
Sempre ali pra estender a mão
Maior valor não há!
É feito irmão! 
Dedicada a minha grande , melhor amiga : Laís Rafaela . Te amo minha amiga ♥
Eu e meus lindos primos , Emerson Bass , Sanathyel Vaz e Samuel Vaz , relíquia dos meus 15 aninhos ! Depois dos 15 a idade voa ! Bjjs meus lindos *-*


Querer não é poder?Quem disse ?
Eu consigo o que quero e pronto.É por causa desse falso ditado que muita gente se torna covarde.